Diz quem não teve da vida as migalhas
E nem do chão provou o amargor
E qual com dor nunca pagou suas falhas
Fingindo ter prazer, doce sabor.
Me diz qual homem nunca teve um pranto,
Pelo no silêncio da mais quieta noite,
Depois calado, com seus desencantos
Feriu um violão com seus açoites.
Mostre-me quem se tornou menos tolo
Por não amar, por não ser estradeiro,
E hei de mostrar-lhe um que foi menos vivo.
Mostre-me um que se armou sem desconsolo,
Vangloriando-se maior guerreiro,
E mostrarei então um guerreiro altivo.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
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