sábado, 5 de março de 2011

Arco, íris.

Respingos na janela exalavam
O brilho da garoa que outrora
Caiu e arrastou consigo embora
As faces que em vapor se desenhavam;

No fosco que os traços ostentavam
Um colorido ignorava as horas
Dando aos respingos um só tom, agora
Da íris cor de âmbar na qual pulsavam

Guardando longe o som da bossa-nova
Um vidro a resguardar sua alcova
E os desatentos dedos rabiscando

Arcos oníricos do Sol formando
A difração dando uma só prova
De que a beleza em você se renova.


06/03/2011

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