segunda-feira, 2 de maio de 2011

Peônias

Tão belos os momentos, risos desatentos
Que quando contigo, fluem.
Um jeito airoso de flor querendo brotar
Na branca face, tua, divergindo a penumbra ao redor.

Trejeitos inconsúteis arrancados
De cada uma de tantas discretas olhadelas,
Dadas feito delírios que propagam
No céu e além do sereno que cai

Na relva, lá, tão longe de nós dois
Aonde a Lua quase finge que anuncia
Chegar macia a alvorada ao cabo da sombra

Fazendo mesmo em noite despertar
Um sono que lá eu plantei por ti,
Para colher as mil peônias que sonhaste.


03/05/2011

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