Veste da forma, adorna e desce ao solo.
O sabiá entorna um canto lírio
E esconde o canto lá bem junto dela
Despe a vaidade, tarde, no alto ramo
Tão sem alarde a orquídea, e deixa em traços
O colorido lá na vida dela.
De corpo nu, reflete o azul no chão.
A terra ruge atroz sua firmeza
Para espantar de lá os medos dela.
No céu a luz em seu eterno exílio
Olha da lua o mundo em profusão
E trilha brilhos lá na estrada dela.
Da bela os sonhos e os amores todos
São sabiás, orquídeas, terra e lua,
Tudo guardado lá, no seio dela...
11/09/2011
domingo, 11 de setembro de 2011
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