Vai, quebrante como a maré
Na calidez do verão
Rumo ao distante.
Clara e convicta
Na certeza da flor que floresce
Discreta, na relva.
Vai! Por mares de olhos tão cheios d'água
Fingindo ser a vida
Tenaz embarcação
Que ante a tormenta
Nada deseja além de enfrentá-la.
Em frente! Vai;
Que o que é feito de amor
Há de esperar-te.
Na volta do longe, o caminho
Cheira a saudade indo embora,
Cheira a aconchego.
domingo, 26 de janeiro de 2014
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