sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Coisas que busquei

Das coisas que busquei, dos sonhos...
Das dores que senti, do triste...
Onírico pincel, tu foste
Como um único acalanto de sorriso.

Nos mais temidos dias que a memória
Se atreve a recordar, sem falha
Tão mais que a história, está
A estampa do seu rosto em talha

Que belo, que clichê inverso
De filme em que a mocinha salva o herói
E depois parte sob o céu do ocaso.

Que pedaço de estrela, de cinema
De tradução da vida num poema
De um nome repetido em verso.

01/11/10

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