Além de cada passo, há você...
E é pouco todo o espaço, pra dizer
Que nessa vil tortura, quedo eu
Ao repetir a trilha de um Teseu
Que dos raios de Sol só teve o breu
Que céus, por cruel pena, fez-se meu;
E ante a pior fera, pôs-me a ter,
Pior que um minotauro ou outro ser,
Nas heras que ferroam diamantes
Do tenro peito dos loucos amantes
O amor qual eu, caído herói, consinto.
Sem lã nem fuga, não renego a mim
O sufoco dos muros de marfim
De amor nefasto que dói; Labirinto.
03/10/09
terça-feira, 16 de novembro de 2010
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